Por Edson Vidigal
Daqui desta varanda
que me lança pela cidade aberta
que me enche de uma paz alerta
que me permeia dessa chama inserta
que me seduz de luz e flerta
que me aponta uma morada certa
que me livra de uma tensão deserta
e me impele à nova descoberta
Deste lugar que descobre
aquece
beija quente
acorda
e chama
É daqui que vejo meu norte (que na verdade é sudeste)
que sigo minha sorte
que curo meu corte
que me torno forte
Daqui penso meus dias
sigo meu caminho
e me atiro na vida
São todos crianças tentando abraçar o céu, tentando flutuar no abismo., tentando, tentando...
sábado, 26 de março de 2016
terça-feira, 15 de março de 2016
Por Edson Travassos Vidigal
De repente a chuva cai, lava a ladeira, leva a poeira, rega a palmeira, o manjericão, o coentro, a cebolinha, e os cheiros gostosos do alecrim e da lavanda que se misturam no ar, no céu de gotículas geladas que o vento insiste em fazer entrar, no mar de núvens de um lindo, sério e fechado azul, que se impõe ao escuro do asfalto, ao claro das luzes, ao alto da torres, do prédios, dos tetos e das moradas de muitos amores, que sonham, que lutam, que buscam, que insultam, que esperam, que velam, que acertam, que erram, que acertam, que erram, que acertam, que erram… e a chuva já se foi.
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