terça-feira, 15 de março de 2016

Por Edson Travassos Vidigal

De repente a chuva cai, lava a ladeira, leva a poeira, rega a palmeira, o manjericão, o coentro, a cebolinha, e os cheiros gostosos do alecrim e da lavanda que se misturam no ar, no céu de gotículas geladas que o vento insiste em fazer entrar, no mar de núvens de um lindo, sério e fechado azul, que se impõe ao escuro do asfalto, ao claro das luzes, ao alto da torres, do prédios, dos tetos e das moradas de muitos amores, que sonham, que lutam, que buscam, que insultam, que esperam, que velam, que acertam, que erram, que acertam, que erram, que acertam, que erram… e a chuva já se foi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário