Por Edson Vidigal
Antes que a noite nascesse pela primeira vez, antes que pela primeira vez a lua aos lábios fosse tocada, antes que o homem sonhasse em conquistá-la, alcançá-la e possui-la, a triste nuvem já a admirava, e chorava sua afeição.
Chora até hoje, por saber que nunca voará alto o bastante para tocá-la o rosto, sem antes se sucumbir.
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